8 a 30 de Julho de 2013

  Os dias seguintes ao assalto foram de muita incerteza, muitos telefonemas e muitas voltas mas tudo está resolvido pelo menos por agora. O Henrique conseguiu um passaporte temporário, e uma vez que o seu irmão nos vem visitar em Agosto traz um novo cartão de multibanco, só mesmo as máquinas fotográficas ficaram sem solução. Durante estes dias tivemos imensa ajuda das pessoas da escola o que acabou por nos aproximar um pouco mais de todos.

   Por consequência esta tornou-se uma das semanas mais pesadas em Laos, com menos energia e vontade para a rotina, algo que se veio a reflectir também na falta de perseverança das professoras quanto aos planos delineados, resultando numa constante mudança de ideias gerando ainda mais desmotivação pelo inconstante plano que acabava por resultar em… NADA! Á excepção das aulas de culinária e de natação, durante a tarde as crianças a faziam o que queriam ou não faziam nada.

  Pela manhã os temas abordados acabaram por se focar sobre os sentimentos e sobre a food chain production onde vimos segmentos de filmes como: The story of bottle water, story of food, tendo de desenhar e pensar sobre a origem da comida até à nossa mesa e todas as suas implicações. No entanto, apesar do recurso a várias dinâmicas de grupo, momentos de reflexão e de descontração, todo este processo transmitia uma grande inércia quanto à capacidade e vontade de pensar por parte destas crianças, algo que foi melhorando ao longo das semanas.
   Um grande imput de energia positiva foram as aulas de inglês do final de tarde, onde sentíamos uma verdadeira vontade de aprender tendo de, por vezes, começar as aulas mais cedo pois ainda não eram 16h e as crianças já estavam junto da sala a chamar-nos… TEACHEEEEEER!!!

  Este foi um mês intenso, de muitos momentos de frustração, boa disposição, descobertas, partilha e desafios.
 
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                                    26 de Junho a 7 de Julho de 2013

  A Summer School só começava a 1 de Julho e os dias até essa data foram de descanso e adaptação à rotina de Vientiane e não foi nada fácil pois os últimos dias foram bastante preenchidos. Há boa maneira portuguesa e laosiana planificámos a primeira semana de actividades na véspera! Nestes dias ainda nos despedimos do Santiago à moda asiática, com um até já, é uma das personagens que marca a nossa viagem.

  A Summer School consiste numa mistura de aulas de inglês e lao com outras actividades lúdicas tais como: desporto, visionamento de filmes, saídas temáticas, aulas de culinária e de natação, etc… As manhãs eram preenchidas pelas aulas de inglês e lao e nas tardes decorriam as restantes actividades, onde nós ajudávamos no que era preciso.

   Uma vez que havia muitos alunos inscritos, dividiu-se em duas turmas de inglês, ficando cada um de nós responsável por cada uma delas. A Bárbara ficou com um grupo que preferiu ter a aulas como tínhamos planeado e os restantes optaram por ter aulas tradicionais de inglês. Duas vezes por semana dinamizávamos as aulas de natação com os mais pequenos na mini piscina da escola.

  Esta semana ficou marcada pela nossa energética turma de 7 crianças que se inscreveram nas nossas aulas de inglês ao final de tarde, onde tentámos ensinar recorrendo a muita brincadeira, jogos, criatividade e canções; bem como pelas aulas de dança oriental no período da noite, com forte adesão dos Falang residentes em Vientiane.

  Tudo parecia estar a correr bem, com a escola encaminhada e até organizada, com alunos nas nossas aulas e connosco a sentirmo-nos mais integrados em Vientiane e na rotina.

  Até que, num dos nossos habituais passeios de bicicleta no fim-de-semana, pelos arredores de Vientiane, num momento de distração e completo relaxe fomos assaltados por dois homens numa mota que levaram as nossas malas, e com elas foram as máquinas fotográficas, os nossos documentos, cartões de multibanco e o passaporte do Henrique!!!

   Uma sensação de impotência preenche a alma e há pouco espaço para ser positivo…

 
                                                                                                                          24 a 25 de Julho de 2013
  O primeiro acordar em Tad Lo foi por volta das 5h… Sem mais vontade de dormir e com um bichinho de curiosidade a crescer, levantamo-nos para ver como era o sítio. Seguimos até a uma pequena ponte de madeira que tem vista para Tad Hang, uma das 3 quedas de água, Tad=Waterfal, Hang= birds nest.

  Depois de um super breakfast na Mama Papa, que passou por uma das maiores panquecas que já vimos, com molho de chocolate e café caramelizados, mega sandes de ovo e vegetais e um shake com água de coco e banana…seguimos à descoberta do Tad Lo Lodge que suspeitamos ter elefantes!
  Logo à entrada do Lodge estavam 2 laosianos, a oferecer um passeio de elefante…1 hora por 10,000kips (cerca de 10€). Bem, quisemos primeiro perceber como eram tratados os elefantes para poder decidir, pois é importante para nós perceber que tipo de turismo estamos a cultivar. Foi uma decisão difícil, mas pudemos acompanhar o pequeno-almoço dos 3 elefantes à base de enormes cajos de bananas, e ir conhecendo um pouco dos tratadores. Mais confiantes e depois de sabermos que estes são os últimos 3 elefantes nas redondezas, optámos por alinhar. Desafio nº 1: Subir para cima do elefante…

  Durante o passeio, que pareceu mais uma food trip para os elefantes, atravessamos o rio com vista para a principal queda de água (Tad Lo Waterfall) com a montanha Phov Set em cenário, em direção à Ngae ethnic village. Depois da vila, e antes de enveredarmos pela floresta, passámos uns campos de arroz, terminando com a travessia de volta.

  Mais ao final da tarde, de volta ao Lodge podemos ainda presenciar o banho dos elefantes no rio, no mesmíssimo rio onde a maioria das famílias se dirigem antes de anoitecer para a sua higiene, um ritual que se expande ao longo de toda a margem do rio…

   O dia seguinte foi de descontração, pequenos passeios, sestas, conversas e últimos mergulhos em modo de despedida, até à hora de partida, de retorno a Vientiane.
 
                                                                                                                        22  e 23 de Junho de 2013

As monções fazem-se sentir...este dia chuvoso (22/06) ficou reservado para planear o resto da viagem. Depois de muitos cálculos e pesquisa, o sitio que reunia melhor qualidade/preço era Tad Lo (lê-se Tad Lao), uma pequena aldeia localizada na parte norte do Bolaven Plateau, descrito como um sitio relaxado, junto a 3 cascatas e onde se podia entrar em contacto com o lado mais rural de Laos, ah, e claro...onde se podia ver e/ou andar de elefante! 
Acabamos a noite a beber mojitos, contar desventuras e a jogar cartas na companhia do Santiago, no luxurioso lodge onde ele estava hospedado, por conta do seu boss.  Thank you Santiago! 

No dia da partida, depois de um western breakfast e de umas garfadas de um bolo do espaço , estamos prontos para mais uma viagem, destino: Tad Lo (86km); duração: incerta.

Apesar de não termos ficado maravilhados com o sítio por ser mais turístico, foram uns dias muito relaxantes e revitalizantes... 

 Don Det  ->  Tad Lo

A viagem podia descrever-se como algo surrealista, cheia de personagens de todo o género, que proporcionou várias viagens dentro da viagem...
De Dont Det a Pakse foram 2h num autocarro cheio de falangs e respectivas malas empilhadas ao longo do corredor, sem ar condicionado. 
Chegados à estação de autocarro de Pakse, tivemos de esperar mais 2h pelo autocarro que ia até Tad Lo. As nossas cabeças ainda viajavam a mil, enquanto o Santiago e a Grace sofriam com o cansaço, calor e fome.
A viagem até Tad Lo foi num autocarro local, desta vez apinhado de locais e da sua bagagem (roupas, crianças, animais, comida, etc.), que de 50 a 50 metros parava ora para apanhar mais pessoas, ora para se porem todos a comprar vegetais/comida pela janela...
Não parecia ter fim...os nossos rabos e paciência já estavam no limite. 
Umas 4 horas e 40 e tal km depois....alcançamos o destino! 
Caminhamos 1,5km até à aldeia, e assim que chegámos começou a chover, faltou a luz e só foi possível encontrar uma guesthouse para ficar e jantar na Mamma Papa, um sítio onde uma avó recebe as pessoas na sua própria casa, onde cozinha e o lema é: Big food for Small kip!

Agora resta descansar...
Até já!!
 

Don Khone

                                                                                                                                  21 de Junho de 2013
Bicicleta, energia e muita vontade de explorar a ilha vizinha: Don Khone
Tentamos passar a ponte sem pagar, depois de um elaborado plano de fuga,no entanto...sem sucesso! Os guardas da ponte parecem implacáveis a cobrar dinheiro aos falang! Depois percebemos que os 25,000kips são na verdade um bilhete que dá acesso às quedas de água Tat Somphamit, que são neste momento propriedade de uma empresa privada.
Vamos directos às ditas quedas de água, que apesar de não serem as maiores quedas de água do sudoeste asiático, como as Khon Phapeng Falls, são imponentes na sua dimensão, onde se consegue sentir a força do Rio Mekong!
Nas grandes rochas de xisto vê-se locais a pescar com as suas canas de bambu, em aparente calma e tranquilidade. Estas são também conhecidas como Li Phi Falls, que significa "espírito preso", dado que os locais acreditam que estão presos maus espíritos nestas quedas de água.

À saída do parque, enquanto passamos um ponte, não dá para resistir ao ímpeto de saltar para dentro de água, ao ver 3 crianças a rir enquanto mergulham felizes num pequeno rio. Foi dos banhos mais refrescantes da viagem!! 

Perto da entrada para o parque existe um aglomerado de restaurantes, parámos na Mamma Dam para almoçar, onde o Santiago se deliciou com um Fish steamed in banana leaf, e nós com um Fish Lap + sticky rice + lime mint shake. 

Deu para conhecer a família da Mamma Dam e a sua recente história de terem sido 'expulsos' do parque pela companhia privada, que detém todo o poder sobre o terreno de acesso às quedas de água. Colocaram todas as famílias que tinham os seus negócios à anos fora, praticamente sem condições para os gerirem, num local que está constantemente a ser varrido com as cheias (na rainy season). No entanto, nem isto impede Mamma Dam do seu sorriso acolhedor e feliz... 

Reabastecidos, continuamos no resto do percurso que nos levou a um caminho entre a floresta...até um miradouro com vista para o Cambodja.
Voltamos a Don Det, parando novamente no café da tempestade, mais precisamente, no 'King Kong', gerido por 2 britânicos que relaxadamente desfrutam do seu english tea e do happy cigarette... 
 

Don Det island 

                                                                                                                                             20 Julho 2013
À saída do barco deparamo-nos com um uma rua enlameada que parecia ser a principal, pois de um lado ao outro encontramos mini-mercados, lojas que parecem ser agências de turismo, restaurantes, guesthouses ou tudo num só estabelecimento! 
Depois de muita procura e comparação: bungalow com 2 camas, ventoinha e wc por 30,000kips (cerca de 3€)... Done!
O primeiro reggae bar até então visto serve para um belo almoço e momento de descontracção, ao som de boa música, nas camas de rede com vista para o Mekong e tantas outras ilhas...
Pela tarde alugamos uma bicicleta, disponível em qualquer guesthouse, para visitar um pouco de Don Det e tentarmos visitar a ilha mais próxima, Don Khone. A rua principal estende-se por mais uma série de guesthouses até chegarmos a um descampado de campos de arroz e verde, verde, ah, e búfalos... e heis que chegamos à ponte! No entanto descobrimos que teríamos de pagar 25,000kips. O quê?? o preço de uma noite?! nãaa, volta para trás. Há mais para descobrir por Don Det...além de que se começa a sentir a brisa de tempestade a chegar...
No passeio de regresso, junto ao rio, por entre coqueiros, palmeiras e casas típicas, a brisa desaparece e fica só a tempestade. Vento e chuva que nos obrigam  refugiar num pequeno café em cima do rio, por 2h... Mais um momento de contemplação e descontracção dos humores da natureza.
 

                                                                                             Pakse

                                                                                                                        18 a 20 de Junho 2013

Heis que surgem as férias e o plano de visitar Si Phan Don, que significa 4000 ilhas, no sul do Laos, junto à fronteira com o Cambodja.

Um percurso eleito por muitos Falang para atravessarem de forma tranquila a fronteira entre o Laos e o Cambodja, pois o ambiente no Sul não podia ser mais chilled out.

Tudo a postos e surge a Grace e o Santiago como comparsas para a viagem… 

O Santiago que tudo quer comer; a Grace, que, como vegetariana e margi*, tem as suas restrições; eu que por vezes me armo em pespineta e sou obsessiva por querer tudo do mais barato e do melhor; e o Henrique, que tenta gerir os humores, mas que por vezes não controla o seu e lhe resta pouca paciência…

Como lá chegar? A partir da Southern Station, apanhamos o sleeping bus, a forma de viajar que une o conforto ao económico para percorrer grandes distâncias, em direcção a Pakse – capital da província de Champasak. Depois de uma viagem de 10 horas, 6 das quais foi possível dormir, chegamos ao destino, que serve de paragem a muitos turistas que querem visitar o Boulaven Plateau, ou para apanhar um autocarro ou mini-van para Si Phan Don, como nós.

Mas antes de seguirmos, aproveitamos um dia e uma noite por Pakse.

Aquando a nossa chegada, pelas 7h, toda a cidade parecia adormecida, à excepção dos túk-túk que não perdem uma oportunidade…

Por Laos os passeios acabam sempre por andar à volta de comida, especialmente se temos o Santiago como companhia, e Pakse não foi excepção!

Durante o passeio pedonal de exploração, descobrimos os típicos mercados com legumes e fruta fresca à venda, diversas bancas a vender todo o tipo de carne grelhada e arroz enrolado em folha de bananeira grelhada, sopa de noodles, venda de fruit shakes, milho cozido and so on…

O pequeno-almoço passou-se num indiano, o almoço num restaurante Vietnamita onde nos deliciámos com um forma de confeção diferente e saborosa, pela tarde podemos experimentar uns caracóis do rio que nos amavelmente foram oferecidos depois do nosso indiscreto olhar curioso. O aroma laosiano entranha-se assim que os experimentamos…são uma delícia! Pela noite o jantar trouxe sabores laosianos numa extensa ementa de opções mas que no fundo se traduz quase unicamente em duas formas de pratos: arroz frito ou sopa de noodles! Onde se pode aplicar a frase mais ouvida no Laos: “Same Same, but Different!” Para finalizar um gelado numa gelataria estilo futurista que mais parecia ter sido retirada de um episódio dos Jetsons! 

No dia seguinte rumámos a Si Phan Don, mais especificamente para a ilha de Don Det que tem ligação por uma ponte à ilha de Don Khone. Numa viagem de 3h por entre campos cultivados de arroz, casas tradicionais e pasto de gado, onde era frequente ver crianças no campo a tentarem aprender as artes da terra com os seus pais. Depois de diversas paragens para deixar Falang, apanhar mercadoria, deixar mercadoria e comer qualquer coisa, lá chegamos a uma pequena aldeia onde apanhamos o barco que nos levou à ilha.

 
Em resumo foi muito divertido assistir às apresentações preparadas, em poder fazer as avaliações em grupo e perceber as motivações de determinados grupos, evidentes nas suas apresentações.

Parece não haver nenhum método de ensino que se aplique unanimemente a um grande número de pessoas, pois cada qual tem a sua individual forma de apreender o conhecimento, pelo que a tarefa de ensinar se pode tornar tão pouco gratificante quando nos deparamos com uma turma de 30 adolescentes.

O que temos nós para ensinar que enriqueça percurso destas crianças, que as torne pessoas mais conscientes e no entanto não as afaste da sua inner child?

Essa parece ser a questão mais pertinente, que tantas vezes me levou a questionar o projeto delineado para estas 3 turmas, durante as últimas semanas. No entanto, o resultado final é gratificante quando nas avaliações individuais referem sentir que aprenderam algo e que preferem um método de ensino no qual eles próprios procurem a informação que pretendem.

Foi engraçado verificar que praticamente todos os grupos mencionaram a dificuldade de trabalhar em grupo, contrapondo, no entanto, com a necessidade de o fazer, por ser mais enriquecedor.

No final o saldo é sem dúvida positivo, pois serviu também para nos conhecermos um pouco melhor e superar contrastes culturais.

Resta por agora encontrar métodos criativos, cativantes e sobretudo diversificados para a Summer School que se avizinha…

E para isso nada melhor do que VIAJAR! :D

 
                                                                                                                               15 a 18 de Junho 2013

  Ufa…, depois de muita energia investida na escola, uns merecidos dias de descanso.

   Passámos estes dias com os nossos habituais passeios de bicicleta, na companhia do Santiago ou sozinhos para relaxar e esquecer a escola por uns momentos. Visitámos o que ainda faltava ver de turístico aqui em Vientiane, o Arco do Triunfo aqui do sítio (Patuxai) e o interior do Pha That Luang.

  Aproveitámos também para ter uma conversa com a coordenadora do projecto, onde podemos expressar o que estávamos a sentir, o que para nós até agora estava a correr bem e o que estava a correr menos bem! Resultado dessa conversa foi muito bom e se antes tínhamos a intenção de partir no fim das aulas, decidimos que vamos ficar durante a summer school, ou seja, até ao fim de julho vamos estar no Laos! Depois partiremos para outros projectos no Camboja ou Tailândia.

  Mas antes da summer school temos uns dias de descanso e vamos aproveitar para conhecer um pouco mais do Laos. O destino será o sul do Laos a um local que se chama as 4000 ilhas e teremos a companhia do Santiago e da Grace.

   Ate Já…

 
                                                                                                                                4 a 14 de Junho 2013

   Com as baterias recarregadas começámos a todo o gás na escola com a parte final do projecto de inglês: as apresentações práticas dos trabalhos de grupo.

   A rotina de cada aula consistia num “tuning in” composto por jogos de descontracção, seguido da apresentação e por fim uma reflexão em círculo sobre o que tinham gostado e sobre o que podia ter sido melhor, terminando com o foguete (pela Ásia também faz sucesso!).

   Foi uma experiência intensa para nós e para as crianças. Foi notória uma maior adesão por parte dos mais novos, com fácil espontaneidade e menos vergonha ou restrições sociais em saírem da sua área de conforto. Quanto aos adolescentes, a história já foi outra! Esta marcada por mais bloqueios na fluidez dos jogos que preparávamos. No entanto, à medida que foram percebendo que não havia problema em se enganarem ou se exporem ao desconhecido foram-se libertando de amarras, permitindo-se desfrutar como crianças…

   Resultado?? As apresentações práticas foram um sucesso, tivemos alunos a fazer coisas tão diversificadas como tentar ensinar passos de ballet e hip hop aos colegas, como fazer sabões e perfume e ensinar desportos como o Lao football (Kator).

   Em jeito de resumo este projecto de inglês com as crianças foi uma aventura de aprendizagem…mais para uns do que para outros, mas certamente para nós, pois pudemos aplicar técnicas de ensino que tínhamos apreendido na Tailândia e outras que já queríamos experimentar. 
   Quanto às crianças não sei se apreenderam muito de inglês, mas puderam fazer a sua primeira apresentação oral de um trabalho bem como aprenderem a pesquisar sobre algo que lhes interessa, e acima de tudo, divertirem-se durante todo o processo!