7 a 13 de Agosto de 2013


  Hoje conseguimos bater o nosso recorde da viagem mais longa desde que saímos de Portugal. Entre autocarros privados, caixa aberta de uma pick-up, autocarro público, minivan 1, carro privado, minivan 2, ferry, outro ferry, túk-túk, muito tempo de espera entre tudo isto e 24h depois… CHEGÁMOS A KOH LANTA!!! Fomos recebidos em Asalanta por um grupo de voluntários – um grupo de chineses, uma francesa e uma israelita – que nos introduziram ao sítio. A quinta consiste em 4 construções naturais em adobe - 3 delas com quartos e duche e outra que servia de espaço comum com cozinha e sala -, uma casa na árvore e casas de banho secas, um lago, um armazém de ferramentas, uma food forest e muito bambu. Vencidos pela viagem só queríamos comer e descansar, a comida foi noodles (fácil), o descansar é que foi mais complicado… Entre várias aranhas do tamanho da minha mão no quarto do João, um escorpião na cozinha, uma cobra na nossa casa de banho e baratas que eram atraídas pela Bárbara, digamos que foi difícil escolher o melhor sítio para dormir.
  A rotina da primeira semana consistiu em trabalhar 2h de manhã, onde o acordar era às 7h para preparar o pequeno-almoço em conjunto, o trabalho era das 8h30 às 10h30, preparava-se o almoço em conjunto ao 12h30, pela tarde passeávamos até á aldeia mais próxima – Klong Nin -  para dar uns mergulhos na praia (que saudades do mar) e comer umas bananas fritas e pelas 19h organizava-se o jantar entre todos seguindo-se uma maratona de galhofa e jogos. Nesta primeira semana:

 - plantámos arroz

 - andámos armados em eletricistas – Henrique e João

 - a Bárbara andou a cortar relva manualmente, enquanto o João amavelmente a ajudava com histórias e lamentos

 - reparações da wc seca (com mistura adobe) – Bárbara

 - Reparar ferramentas – Henrique, e vá…o João também pode dizer-se que ‘ajudou’. 

  A comunidade de Asalanta resumia-se à Anke (holandesa) e ao Aoi (Thai), o casal que construiu e gere o sítio, com personalidades muito diferentes, onde ela assume o papel de interagir com os voluntários e ele, não tão presente, o de delinear as tarefas diárias. As nossas companheiras na “labuta” ajudaram a entrar facilmente na rotina e de fácil empatia.

 O momento alto desta semana foi o aniversário do meu mano, que envolveu a dedicação e entusiasmo de todos no planeamento que culminou num apetitoso jantar português, sobremesa israelita e na primeira experiência do peculiar fruto durian (muito adorado na Tailândia). 
Zezinha
9/9/2013 01:39:41 am

Dá para ver que continuam felizes e motivados. Beijos e boa continuação da aventura/trabalho.
Zezinha

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David Avelar
9/9/2013 08:09:49 am

Ai está, 5,5 meses depois de novo em contacto com o mar!!!!

Parabéns João, que aniversário!!! Não te vais esquecer facilmente deste....

Abraços a todos e beijocas à Bábá!

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