As almas sorridentes continuam a encher o coração...
Visitamos outro projecto.
Quilómetros sem fim de extensões de plantações de arroz cercados de um frenesim envolvendo o processo de colheita, o empilhar das hastes de arroz colhidas com carregadas espigas, a secagem das sementes, o ensacar...movimentos repetitivos ao longo da estrada percorrida, numa coreografia que envolve todas as famílias.
Entre os campos de arroz, pessoas ficam quase submersas por entre um sem fim de verde, enquanto tentam colher manualmente este precioso item. Outros, mais novos, desfrutam deste lago de forma mais expansiva, mergulhando alegremente, ou exploram a mestria de fazer deslizar suavemente um barco de madeira de palmeira por entre as plantações apenas por prazer ou com o propósito de encontrar uns peixes.
Esta zona é chamada de Floding area uma vez que a água pode subir 3 a 4 metros na época das chuvas condicionando a vida e a capacidade de deslocação de todas as famílias.
No entanto, a dedicação e dependência à arte de produzir arroz - técnica do floding rice - é mais forte e este é mesmo o sítio onde dedicam a sua vida.
Estas famílias só poderão fazer 2 colheitas anuais, e isso parece ser suficiente para as sustentar... Será?
É longo o percurso...imparável o ritual do arroz...infindáveis os campos de arroz...simples todas as casas...enlameada a estrada...sorridentes as caras que nos observam...e a sensação que transmitem é de paz e doçura.
Mas a vida por aqui é dura. Em tempos em que os mercados - economia - exigem quantidade, as famílias dão tudo para produzir o máximo de arroz possível e nesta sequência estão a por tudo em risco.
Devido ao uso de químico e fertilizantes, para não porem em causa as colheitas (e o máx de produtividade) afectam todo o ecossistema vivo nestas mesmas águas onde o arroz é produzido, impossibilitando a pesca de peixes e inviabilizando o solo a longo prazo.
Mas a exigência é no imediato...a sua urgência é o agora.
Banteay Meanchey province, 2013
Visitamos outro projecto.
Quilómetros sem fim de extensões de plantações de arroz cercados de um frenesim envolvendo o processo de colheita, o empilhar das hastes de arroz colhidas com carregadas espigas, a secagem das sementes, o ensacar...movimentos repetitivos ao longo da estrada percorrida, numa coreografia que envolve todas as famílias.
Entre os campos de arroz, pessoas ficam quase submersas por entre um sem fim de verde, enquanto tentam colher manualmente este precioso item. Outros, mais novos, desfrutam deste lago de forma mais expansiva, mergulhando alegremente, ou exploram a mestria de fazer deslizar suavemente um barco de madeira de palmeira por entre as plantações apenas por prazer ou com o propósito de encontrar uns peixes.
Esta zona é chamada de Floding area uma vez que a água pode subir 3 a 4 metros na época das chuvas condicionando a vida e a capacidade de deslocação de todas as famílias.
No entanto, a dedicação e dependência à arte de produzir arroz - técnica do floding rice - é mais forte e este é mesmo o sítio onde dedicam a sua vida.
Estas famílias só poderão fazer 2 colheitas anuais, e isso parece ser suficiente para as sustentar... Será?
É longo o percurso...imparável o ritual do arroz...infindáveis os campos de arroz...simples todas as casas...enlameada a estrada...sorridentes as caras que nos observam...e a sensação que transmitem é de paz e doçura.
Mas a vida por aqui é dura. Em tempos em que os mercados - economia - exigem quantidade, as famílias dão tudo para produzir o máximo de arroz possível e nesta sequência estão a por tudo em risco.
Devido ao uso de químico e fertilizantes, para não porem em causa as colheitas (e o máx de produtividade) afectam todo o ecossistema vivo nestas mesmas águas onde o arroz é produzido, impossibilitando a pesca de peixes e inviabilizando o solo a longo prazo.
Mas a exigência é no imediato...a sua urgência é o agora.
Banteay Meanchey province, 2013