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 Eram 8h da manhã quando chegámos à estação de comboios de Bangkok, todos doridos mas com uma alegria enorme de estarmos a dar início a uma nova fase da nossa aventura. Esse dia ficou marcado por voltarmos a rever a Myu (uma das voluntárias da Gaia Asia School).No dia seguinte, já no aeroporto, depois de tanto esperar lá chegou o meu irmão João, mas sem mala. No caminho de volta passámos pela Chinatown, uma loucura de ruas num sem fim de lojas e néones, onde podemos saborear uma bela Wonton soup and tom yam sauce (e rirmo-nos da tentativa do João comer com pauzinhos). Depois de jantar acabámos a noite na companhia da Maria (a ladyboy mais bonita que vimos!) e da amiga ladyboy filipina, amigas que a Grace tinha conhecido na noite anterior. E assim se passou o resto da noite à volta da mesa a conversar, beber e a rir. Esta foi a melhor introdução da Ásia que podemos proporcionar ao João!

  Entretanto decidimos contactar um projecto – Asalanta - numa quinta no sul da Tailândia, na ilha de Koh Lanta, onde vamos ficar durante o mês de Agosto. Apesar de não concordarmos com o facto de termos de pagar a estadia e alimentação num sítio onde vamos trabalhar como voluntários, percebemos as razões apresentadas, assim como por se tratar de um sítio que aceitava um menor de idade, não esquecendo o bónus de estarmos junto ao mar! Existe uma nova forma de turismo pela Ásia, onde se lucra com a malta que quer fazer voluntariado e, estranhamente, a maioria dos projectos que o fazem são geridos por estrangeiros.

  Antes da partida para o sul houve a despedida da mama Grace, que ainda nos acompanhava desde Laos. Também ela seguia para uma viagem às Filipinas para rever a família. Mais uma despedida ao estilo asiático, mas desta vez era impossível não ficar triste, pois foi a pessoa que mais nos marcou durante estes meses.

   Nos entretantos, fomos tentar tratar do meu visto para a Tailândia. Depois de muitas voltas entre os vários departamentos dos serviços de imigração a única solução que nos apresentavam era voltar para Portugal, isto porque o passaporte temporário só tem validade de 6 meses e os países asiáticos só emitem vistos a pessoas com passaporte com uma validade superior. Já quase em desespero de causa tentámos fazer o visto na embaixada do Camboja (já tínhamos tentado no Laos e tinham-nos negado), e não é que desta vez conseguimos?! A pessoa que estava a emitir os vistos olhou para o passaporte, brincou com o facto de ser tão pequeno, recebeu o dinheiro e já está! 
  Com este visto de certeza que vamos conseguir ficar na Ásia até à data que tínhamos planeado, algo que já duvidávamos ser possível.



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