21 a 26 de Agosto de 2013   


   A noite fora longa e recheada de alegria, mas não havia tempo para ficar na cama, o dia era de folga na Asalanta e tínhamos planeado fazer um passeio de barco e fazer snorkeling. Quando estávamos a tomar o pequeno-almoço a Anke veio ter connosco a pedir para irmos embora. Apesar de já estar a espera que tal acontecesse, pois desde o dia da discussão com os voluntários, o comportamento deles nunca mais foi o mesmo para connosco. No entanto, não acreditava que fossem capazes de tal sem uma conversa ou justificação. Não quisemos fazer muito caso daquilo pois estávamos entusiasmados com o passeio e depressa nos esquecemos deste incidente.

O dia foi incrível, já tinha saudades de andar de barco, visitamos 3 das muitas ilhas que pontuam o mar envolvente a Koh Lanta. Nesta zona, situada no mar do Andaman (Oceano Indico), ainda existem muitas ilhas não habitadas ou que são apenas habitadas por povos nómadas que vivem nesta parte da Tailândia, pessoas que vivem do e no mar quase toda a sua vida. Sempre que o barco parava aproveitávamos para fazer snorkeling, apesar dos corais, das mil e uma cores dos peixes que nos rodeavam, o ponto alto foi mesmo termos a companhia de 2 tubarões de pontas pretas num desses mergulhos =)

  Quando chegamos a Asalanta estávamos decididos em partir no dia seguinte pois as energias eram poucas. Qual foi o nosso espanto quando fomos recebidos com estas palavras: "Não nos fazem felizes por isso queremos que se vão embora". No entanto se fosse preciso ficar só tínhamos de pagar 150 bht por pessoa p.

  Saímos dali e fomos ter com Lack com a intensão de lhe pedir para nos levar para uma guesthouse, mas apos muita insistência e de reafirmar o convite que nos tinha feito no dia anterior aceitamos e lá fomos para o Resort do Sing.

   Acordar naquele sítio era como uma lufada de ar fresco, sobre tudo o que tínhamos passado na noite anterior. Apesar do Sing querer que descansássemos era impossível não tentar retribuir o que aquelas pessoas estavam a fazer por nos e la pusemos as mãos a obra. Ao fim da manha ele veio ter connosco com cocos acabados de apanhar, a pedir para pararmos e que fossemos dar um mergulho.

   Os dias seguintes foram fantásticos, entre pequenos-almoços, almoços e jantares cada vez mais elaborados e apreciados com uma vista incrível sobre a praia, ajudar o Sing durante a manha, muitos mergulhos no mar, apanhar cocos e poder dormir num bungalow junto ao mar de borla, que mais podíamos pedir!?

   À tarde tínhamos sempre a companhia da Ariane e da Jája que vinha ter connosco, e num dos dias alugamos todos motas e fomos explorar o resto da ilha. Fomos até à Old town, uma localidade onde a casas todas de Madeira estão construídas sobre o mar e pudemos nos deliciar com um maravilhosos gelado confecionado pelo Fáfá, um francês muito relaxado e muito simpático.

  Infelizmente o dia da partida chegara, mas antes fizemos um jantar conjunto com o Sing o Lack e as nossas amigas, para de alguma forma tentar agradecer todos os bons momentos que vivemos. O sentimento com que partimos e maravilhoso pois estas pessoas marcaram-nos com a sua forma de viver, de ver o mundo e de lidar com os outros, e quem sabe se não voltaremos ainda durante esta viagem….



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